A Chuva...
Muitas vezes a chuva é o indício, o alarme, de que algo não correra bem. Assim que a primeira gota, da primeira nuvem, derrama-se ao chão o cântico infernal e incessante das cigarras alerta os demais seres sobre o que esta por vir. As nuvens sobrepõem a luz do sol, o frio embaça nossas janelas e as álgidas gotas nos tiram a esperança de que o sol um dia retornará. Cabe a cada um de nós perceber que o caos é passageiro e ter em mãos sempre um guarda-chuvas para que possamos sair sem nos molhar.
Claro que falamos aqui da chuva em seu stricto sensu, ou seja, em sua forma literal, porém vale reparar que a chuva também pode ser considerada em nossas vidas como tudo aquilo que se opõem a nossa facilidade e cada um de seus sentidos como o desdobramento do anterior. As nuvens são equivalentes aos nossos problemas e nos impedem de ver a alegria, o frio é o que nos congela e nos faz ignorar quem nos ajuda e as álgidas gotas tudo aquilo que nos pesa e nos faz tomar atitudes severas e desnecessárias com aqueles que amamos. Nesses momentos nossas atitudes serão determinantes para a nossa felicidade, se nos deixarmos levar pelas emoções não resolveremos o problema que nos causou tais preocupações, outrossim, perderemos a ajuda de quem se importa com a nossa felicidade.
Assim como na chuva natural cabe a cada um de nós perceber que atrás dos maiores e mais distantes problemas um sol brilha e ilumina para aqueles que esperaram e já que, durante a tempestade, um simples guarda-chuvas não irá nos proteger do caos tenha com você alguém que ama, se apoie nela, a escute e não a despreze, pois no final de tudo essa pessoa sempre estará com você independente do clima nos céus.
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